Tenha uma vida sexual mais satisfatória e feliz
O transtorno da dor Gênito-Pélvica (DSM-V), engloba dispareunia (dor no ato sexual) e vaginismo , caracteriza-se por:
Essa dificuldade pode estar associada a fatores orgânicos, psicossociais e sexuais, tendo graus de severidade variáveis. Apresenta alta prevalência em mulheres, mas falta uma estimativa precisa.
Diversos fatores interferem negativamente na sexualidade, como antecedentes de doenças infecciosas, experiências sexuais negativas, traumas de ordem sexual na infância, crenças religiosas, contexto social desajustado, fobia à penetração, baixa autoestima, mitos, hipertonicidade do assoalho pélvico, problemas de relacionamento com a parceria.
Devido a dor, as pacientes acabam evitando situações sexuais.
A base emocional do transtorno é a ansiedade de desempenho sexual.
O tratamento engloba: educação sexual, controle da musculatura vaginal, explicação sobre a dor e sexualidade e como uma interfere na outra, conhecimento e autoexploração da anatomia genital, inserção de dilatadores sob efeito de relaxamento controlado, a restruturação cognitiva de pensamentos e crenças errôneas quanto ao sexo, dessensibilização sistemática, exercícios de Kegel controle da ansiedade, desenvolvimento de habilidades sexuais, melhora da assertividade e da confiança sexual, bem como na qualidade do relacionamento.
A terapia sexual cognitivo-comportamental, associada a medidas terapêuticas ginecológicas, é eficaz no tratamento do transtorno da dor genitopélvica e da penetração, podendo ser estruturada em intervenções individuais ou do casal.