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Transtorno do Orgasmo

O transtorno do orgasmo feminino se caracteriza pela dificuldade de atingir o auge do prazer e/ou por  apresentar uma intensidade muito reduzida das sensações orgásmicas.

Para diagnosticar de transtorno do orgasmo feminino deve haver sofrimento clinicamente significativo e  este persistir por mais de seis meses e a estimulação sexual ser adequada.

A anorgasmia deve ser experimentada em quase todas ou em todas as ocasiões (aproximadamente 75 a 100%) de atividade sexual (em contextos situacionais identificados ou, se generalizado, em todos os contextos).

Muitas mulheres precisam de estimulação clitoridiana para atingir o orgasmo, enquanto uma proporção relativamente pequena delas afirma que sempre tem  orgasmo durante a relação peniana-vaginal. Consequentemente, uma mulher que atinge o orgasmo por meio de estimulação clitoridiana, mas não durante a relação sexual, preenche os critérios para o diagnóstico clínico de transtorno do orgasmo feminino de causa secundária e poderia fazer terapia sexual para aprender a ter orgasmo com a penetração vaginal.

De 10 a 42% das mulheres relatam que não conseguem chegar ao orgasmo. Segundo o DSM-5 a prevalência de anorgasmia é de 21%.

Orgasmo é um importante preditor de um relacionamento feliz e com satisfação, pois a busca do prazer sexual é um dos principais motivadores para o ato sexual.

Nenhum orgasmo é igual ao outro e cada um é responsável pelo seu orgasmo.

Podem ser empregados os seguintes procedimentos: pornografia, treino e partilha de fantasias, biblioterapia, dessensibilização masturbatória, reestruturação cognitiva, exercícios de Kegel, manobra da ponte.

 

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