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Ejaculação Retardada

A ejaculação retardada, podendo ser encontrada também com os termos ejaculação bloqueada, inibida ou incompetência ejaculatória, é caracterizada por “um atraso ou incapacidade” de conseguir a ejaculação.

 

Mesmo com estimulação sexual adequada, da ereção peniana e do desejo de ejacular, o homem relata dificuldade para ejacular. Por definição, esta condição deve persistir por um período mínimo de aproximadamente seis meses, podendo ser uma condição primária ou secundária, global ou situacional.

 

ER é considerada um problema, provocando angústia significativa para o paciente ou parceira. Na maioria dos casos, o diagnóstico é feito por autorrelato do indivíduo.

 

Pode ter causas psicológicas como trauma afetivo, autoerotização, religião/cultura, excitação insuficiente, medo de gravidez, relacionamentos abusivos. Nas causas orgânicas pode ocorrer alteração da sensibilidade peniana; reflexo bulbo cavernoso lento; atrofia da derme; anormalidades congênitas; alterações do prepúcio; obstrução do ducto ejaculatório ou uretra; causas cirúrgicas, neurológicas, endócrinas, medicamentosas e/ou infecciosas.

 

Dentre os fármacos capazes de provocar um retardo ejaculatório salientam-se, pela sua frequência, os ISRS (fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina e sertralina); os antidepressivos tricíclicos (clomipramina, imipramina, amitriptilina, doxepina); os IMAOS (nilamiida, iproniazida, fenelzina); os antihipertensores (bloqueadores α-adrenérgicos, metildopa, reserpina, tiazidas); e as benzodiazepinas.

 

O tratamento deve ser  orientado baseado na etiologia, incluindo a terapia psicossexual que proporciona uma abordagem estruturada, permitindo aos casais reconstruírem progressivamente o seu relacionamento sexual.

Medidas terapêuticas mais utilizadas: esclarecimento e apoio; focagem das sensações; exercício de Kegel; técnica do desbloqueio ejaculatório.

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